Este livro propõe uma reflexão sobre o cinema em Portugal durante o Estado Novo. Relaciona a oposição entre “velho cinema” e “novo cinema”, atendendo ao processo de internacionalização da cultura portuguesa e o seu impacto na circulação e apropriação artística e cultural. A introdução do conceito de “modo de produção” procura contribuir para uma revisão historiográfica deste tema, contrariando uma visão dominante que desconhece, desconfia ou ignora fontes históricas que são fundamentais para revelar as relações entre o poder político, a prática cultural e a indústria cinematográfica neste período.

Autor: Paulo Cunha

Fora de Jogo | 2024

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Do operário ao artista. Uma etnografia em contexto industrial no Vale do Ave.

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Libertar o futuro. Textos políticos 1916-1926